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Mostrando postagens de setembro, 2020

Duas lições de Paulo Freire sobre o distanciamento social

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  Texto escrito para a minha participação na mesa Os desafios à universidade pública pela emergência social , na VII Live Administração Pública/UFF, em 9 setembro de 2020. A emergência epidemiológica nos pegou relativamente desprevenidos. Relativamente porque não faltaram avisos sobre pandemias à espreita. São as mesmas vozes, de cientistas que estudam as condições ecológicas, suas transformações humanas e perigosos impactos, que já advertem que outras pandemias virão, enquanto nem sabemos ao certo para aonde estamos indo com a Covid-19. Para estudantes e todos que trabalham com o ensino, a pandemia apanhou em cheio. Desde março, a educação institucional acontece remotamente. Ou não acontece, uma vez que requer condições e formação. A indiferença e o improviso estão produzindo um resultado trágico para a educação da maioria popular. Quanto ao retorno às aulas presenciais, tal como ocorriam antes da pandemia, não há um calendário possível de ser feito agora. Não há tratamento nem va

Facilitador/a ou coordenador/a de debates: Qual o lugar do/a professor/a durante a pandemia da Covid-19?

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Na imagem, o Círculo de Cultura na ilustração que Francisco Brennand fez para as fichas de cultura do Método Paulo Freire. Enquanto seguimos com números elevados de contágio e óbitos, agora, nos primeiros dias de setembro, o retorno às aulas presenciais ainda está em suspensão, em praticamente todo o país. Com resultados desiguais, o chamado ensino remoto foi introduzido em diferentes graus de ensino e realidades educacionais. Entre as universidades públicas, a maioria optou por discutir em que condições poderia ser utilizado. Muitas vozes se opuseram à sua adoção. Na minha universidade, a UFRRJ, vamos seguir com o Ensino Continuado Emergencial. A discussão permanece. Aula on-line é aula? Ensino remoto é educação? Educação on-line é EaD piorada? Existe ensino remoto em um sentido válido?  O ensino remoto em todo país é uma realidade diversa. As grandes redes públicas são as mais vulneráveis em condições para realizá-lo e impossível até em muitos casos. Mas empresas que trabalham com