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Mostrando postagens de 2019

Paulo Freire entre imagens e memes

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Texto que escrevi para orientar a minha apresentação em dois eventos: Mesa redonda “Nativos Digitais e Educação: perspectivas e inovação”, no dia 7 de dezembro de 2019, durante o VIII Seminário Mídias e Educação , do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Mesa redonda “Paulo Freire e as Universidades do Rio de janeiro, no dia 10 de dezembro de 2019, durante a Jornada Paulo Freire e o Rio de Janeiro , na UERJ. Já pensaram, a respeito das imagens de Paulo Freire, como elas também existem produzindo sentidos sobre a sua obra? Diferentes imagens de Paulo Freire não são diferentes “Paulos Freires”? Cada uma delas não nos sugere uma existência única, criando vários Paulos Freires? Para prosseguir com esse jogo de imagens, vejam as próximas reproduções, que vou associar respectivamente às anteriores. São imagens que nos ajudam a ver as anteriores porque com elas é possível adquirir alguns significados que servirão para nos orientar a respeito dos seus

Luta de Classes

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A respeito dos impasses do multiculturalismo na educação, os franceses estão levando a discussão também para a tela do cinema. É o audiovisual conversando com os cotidianos e o currículo escolar, quando diferentes atores políticos se interessam pela questão contemporânea das identidades em um debate que parece cada vez mais complexo, longe das conclusões fáceis. Ponto para o cinema francês, que tem se comportando como uma das vozes públicas do debate. Anteriormente já escrevi aqui, por exemplo, sobre os filmes   O Melhor Professor da Minha Vida   (2017) e O Orgulho   (2017).  Assisti agora ao filme Luta de Classes (2019), de Michel Leclerc. Antes de tudo, quero dizer que o filme é bastante engraçado, as pessoas riem bastante durante a exibição. As identidades vistas com toda a seriedade, podem parecer bem absurdas. Algumas gags no filme são provocadas assim, através do que pode aparecer como o ridículo das identidades. Aqui a comédia é um dispositivo para uma abertura: conse

Paulo Freire: Por uma educação crítica, democrática e transformadora

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Texto que preparei para a minha participação em dois eventos: Dia 22 de outubro, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – SNCT 2019 – UFRRJ , no Campus Nova Iguaçu, quando apresento a palestra Paulo Freire para entrar no século XXI . Dia 24 de outubro, quando participo da mesa-redonda Paulo Freire: por uma educação crítica, democrática e transformadora , no 10º Fórum de Licenciaturas da UFF , em Niterói. Sobre Paulo Freire, vivemos um momento ímpar. Mesmo após a sua partida, no ano de 1997, seu legado é duramente perseguido por seus detratores. Já é icônica a imagem abaixo, de uma manifestação em 2015 que pedia o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, e até Paulo Freire foi atingido. Mas segundo Ana Maria de Araújo Freire, “ quanto mais batem em Paulo Freire, mais ele cresce .” Dados da editora Paz e Terra confirmam: Venda de livro de Paulo Freire aumenta durante governo Bolsonaro . Como educadores, estamos diante de um importante desafio. Educador bra

Segunda Chamada

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Uma escola estadual de periferia com o nome de Carolina Maria de Jesus e voltada para alunos trabalhadores no horário noturno. Não poderia perder o seriado exibido pela Globo às terças-feiras à noite. Pensei: “Nossa, parece bem antenado com a questão da cultura na escola pública e as autênticas demandas populares”. Fiquei especialmente sensível ao nome de Carolina Maria de Jesus, leitura presente no meu curso de Estudos Culturais na graduação em Pedagogia do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – IM/UFRRJ/Nova Iguaçu. Tenho escrito aqui no blog sobre “filmes de professores” e achei conveniente escrever também sobre um seriado nacional com o tema. Eu me lembro de ter assistido na TV a Cabo, no começo de 2000, alguns episódios do seriado norte-americano Boston Public.  Mais recentemente, vi na Netflix a 1ª temporada de Merlí , seriado espanhol bastante conhecido.   Agora seria uma oportunidade de assistir algo com a nossa realidade, com os n